O plexo braquial pode ser lesionado de diversas maneiras, por trauma direto causado por arma de fogo, por exemplo, ou mais comumente por estiramento. O estiramento pode ocorrer na hora do parto ou mais freqüentemente após acidente com motocicleta.
As lesões na hora do parto são conhecidas como paralisia obstétrica e serão abordadas numa sessão à parte.
Consequências:
Se o plexo sofrer um estiramento leve, sem rompimento nervoso, poderá ocorrer uma paralisia atingindo os movimentos da mão, do ombro, do cotovelo, ou até mesmo afetando todo o membro.
Mas em qualquer desses casos, deverá ocorrer uma recuperação espontânea no prazo de até três meses. Caso isto não ocorra, a lesão deverá ser encarada com maior preocupação.
Além da paralisia, existe uma perda natural da sensibilidade. Muitos pacientes com trauma grave, desenvolvem um quadro de dor fortíssima, geralmente na mão.
Neste caso, mesmo perdendo sensibilidade ao toque na mão, o paciente apresenta sensação de dor espontânea em forma de queimação. Este quadro é parecido com a dor do “membro fantasma”, onde persiste dor numa perna que foi amputada.
A diminuição do diâmetro da pupila (menina dos olhos) no lado da paralisia indica uma lesão gravíssima.
Anatomia do Plexo Braquial
5 cabos saem da medula espinhal para formar o plexo braquial. Estes cabos são chamados de raízes e recebem distintos nomes: C5,C6,C7,C8 e T1.
Cada dupla de cabos é responsável por um grupo de movimentos. Assim C5 e C6 fazem o braço levantar e dobrar o cotovelo, enquanto C8 e T1 comandam os movimentos das mãos.
Se voçê tem lesão em C5 e C6, que também chamamos de tronco superior, o movimento dos dedos está preservado enquanto os movimentos do ombro e cotovelo estão paralisados. Ao contrário, se os moviementos do ombro e cotovelo estão normais, mas a mão não funciona, sua lesão é em C8 e T1, ou no tronco inferior.
Quando depois do acidente voçê não mexe mais nada sua lesão envolve todos os nervos, isto é: C5,C6,C7,C8 e T1.
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