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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Exame Físico do Paciente com Lesão do Plexo Braquial

Como o médico examina o paciente para compreender a lesão e programar a reconstrução
Depois de conversar com o paciente onde anotamos suas queixas, data do acidente e outros dados mais, seguimos para o exame físico. Denominamos de exame físico o exame do paciente realizado pelo médico. Esta etapa é de importância fundamental e é mais importante do que qualquer exame completar tipo eletrofisiologia ou ressonância magnética. Um médico com experiência chega a 90% de acerto quanto a gravidade da lesão. O índice de acerto da ressonância magnética é de apenas 55 %.
Nos dois vídeos que se seguem mostramos como realizamos o exame físico em um paciente com uma paralisia total e num outro com uma paralisia parcial. Nesta caso de paralisia parcial, os movimentos do ombro e cotovelo estavam paralisados enquanto os movimentos da mão estavam preservados
Quando Operar
Passados 3 meses do acidente e o movimento de dobrar o cotovelo não voltou, o paciente deve ser operado.
Se o paciente apresenta uma paralisia completa, com sintomas de alterações nos olhos, o caso é mais grave e deve ser operado no máximo entre o segundo e o sexto mês após o acidente, evitando sequelas mais severas
Toda cirurgia deve ser realizada antes de passar 6 meses após o acidente, antes que os músculos atrofiem permanentemente.
Em alguns casos podemos operar mais tardiamente, até os 8 ou 9 meses após acidente, mas o ideal é operar mais cedo pois com o passar do tempo os resultados da cirurgia pioram.
Se o braço começou a secar a cirurgia deve ser antecipada.
Mesmo que o paciente tenha um eletromiograma (exame das agulhas) indicando que os nervos do plexo não foram rompidos, se passado três meses o cotovelo não dobrar voluntariamente, sem ajuda do outro braço, o paciente deve ser operado. Este exame de agulhas não é confiável.
Em qualquer caso é fundamental bastante compreensão por parte do paciente. As lesões do plexo tendem a recuperar bastante lentamente.

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