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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Teste da toalha para avaliação da paralisia obstétrica

Paralisia/Lesão do plexo braquial. Primeiros movimentos do bracinho da B...

Recuperação do braço do Pedro Henrique

Plexo Braquial.wmv

Microcirurgia - Cirurgia Plexo Braquial.mpg

Caso 5

Expectativa com relação as dores.

Nas lesões parciais, onde a mão funciona, as chances de recuperação são muito altas. Grande parte dos movimentos do ombro é restaurada e a flexão do cotovelo é conseguida em 90% dos pacientes. Existem pacientes que recuperam mobilidade complete embora um pouco mais fraca que o normal. Estes são pacientes jovens operados antes de 6 meses do acidente. Entretanto, existe uma parcela muito pequena de casos que mesmo tendo side operados corretamente não apresentam recuperação. Nós observamos isto em 2 de cada 100 pacientes operados. Estes mau resultados estão associados ao uso de cigarro, drogas, ou doenças outras do próprio organismo.
No tocante as paralisias completes ou prognóstico para recuperação é pior. A elevação do ombro e flexão do cotovelo são recuperados em 85% dos casos. Entretanto, a recuperação da mão é extremamente rara, menos de 10% dos pacientes operados apresentam recuperação da flexão dos dedos. De todas as maneiras, a recuperação dos movimentos, ainda que parciais do cotovelo e ombro é de muita valia. Estes membros recuperados, primeiro deixam de ser balantes ou seja braço do joão bobo, onde o corpo vira para um lado e o braço para o outro. Os pacientes readquirem o controle do membro afetado. Mesmo sem a função da mão estes membros são uteis para segurar objetos contra o tórax.
A recuperação não se dá de um dia para o outro. Ela acontece aos poucos e só inicia alguns meses ou anos após a cirurgia. Ela progride com o passer dos anos e até 5 anos depois da cirurgia poderemos notar melhora. Entretanto a maior parte da recuperação acontece entre o primeiro e terceiro ano após a cirurgia.
Neste período de recuperação é muito importante que o paciente pratique atividade física regular.
Expectativa com relação as dores
As dores são muito mais frequentes quando a paralisia é complete. Em 50% dos pacientes as dores desaparecem depois da cirurgia bem executada ao nível das raízes do plexo braquial lesionadas. Entre o primeiro e o terceiro anos após a cirurgia, as dores melhoram significativamente em 35% dos pacientes que não melhoram logo após a cirurgia. Alguns raros pacientes tem o quadro da dor que melhora após o terceiro ano. Isto faz com que de 100 pacientes operados somente 5 continuam a apresentar dores fortes. Nestes casos indicamos uma cirurgia na medula espinhal chamada drezotomia. A drezotomia elimina a dor em metade dos pacientes operados, ou seja 50% de bons resultados.
É importante ter acompanhamento médico para o controle da dor para que as medicações sejam ajustadas. Pacientes que voltam ao trabalho tem menor chance de perpetuar o quadro de dor. Quanto menos tempo se sofre com a dor, menor a memória da dor. Assim pacientes operados antes dos 6 meses do acidente têm mais chance de cura da dor pela cirurgia.


O exame utilizado em lesões de plexo é a eletroneuromiografia,7 além da avaliação por exames médicos na clínica, onde será avaliado grau de força, reflexo, sensibilidade e outros fatores. O tratamento para lesões do plexo braquial inclui terapia ocupacional ou fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia para religamento dos nervos. Algumas lesões do plexo braquial podem curar sem tratamento. Geralmente espera-se três meses antes de qualquer intervenção cirúrgica, visando indícios de recrutamento de fibras nervosas. Por vezes é necessária a utilização de órteses e tipoias.


Lesão de plexo no parto.







A causa mais comum de uma lesão de parto do plexo braquial é distócia de ombro. Isso ocorre quando os ombros do bebê não pode passar por osso pélvico da mãe, como descrito abaixo




Lesão do plexo braquial - Dirigindo (MarceloEcongity)

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014



A paralisia do plexo braquial é diagnosticada na sala de recém-nascidos. O médico principal deve identificar os pacientes e encaminhá-los ao time multidisciplinar de plexo braquial. Durante os primeiros 2 a 6 meses depois do nascimento, os seguintes especialistas do time, trabalham juntos para recuperar o funcionamento normal do braço da criança.


Raízes do plexo braquial.



As raízes nervosas cervicais dividem-se em ramas anteriores e ramas posteriores. As ramas anteriores vão agrupar-se formando os chamados plexos. Responsável pela enervação de todo o membro superior, o plexo braquial está formado pelas raízes anteriores da quinta vértebra cervical até a primeira vértebra torácica.